JULGAMENTO MONOCRÁTICO DE RECURSOS: UMA ANÁLISE DE SUA OBSERVÂNCIA PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ

Autores

  • Mateus Simioni de Bittencourt Universidade Federal do Paraná - UFPR Autor

DOI:

https://doi.org/10.62248/pcyqq841

Palavras-chave:

Processo Civil; Recursos; Julgamento monocrático; pesquisa empírica.

Resumo

A efetividade e tempestividade da tutela jurisdicional, elementos extraídos do direito constitucional de inafastabilidade da ação, implicam na adoção de técnicas processuais que, assim como o julgamento monocrático do recurso, abreviem e agilizem o procedimento. E, de outro lado, tal julgamento não viola o direito fundamental ao recurso, suficientemente atendido pela análise monocrática da insurgência. Assim, tem-se que a previsão do art. 932 do CPC, de julgamento monocrático do recurso quando foi inadmissível ou, ainda, com base em precedente obrigatório, não é mera faculdade ao relator, mas um dever, extraído da própria redação legislativa e, também, da efetividade e tempestividade da tutela jurisdicional. Com base nessas premissas, analisou-se dados empíricos do TJ/PR, quando pôde-se perceber que o Tribunal provavelmente não vem observando essa obrigação, além de que não possui método efetivo para análise quantitativa acerca dos julgamentos monocráticos previstos nos incisos IV e V do art. 932 do CPC.

Biografia do Autor

  • Mateus Simioni de Bittencourt, Universidade Federal do Paraná - UFPR

    Mestrando em Direito das Relações Sociais na UFPR. Pesquisador dos Grupos de Pesquisa Núcleo de Direito Processual Civil Comparado e Instituições Políticas e Processo Legislativo, ambos da UFPR. Bacharel em Direito pela UFPR. Assessor de Desembargador do TJ-PR. E-mail: mateussbittencourt@outlook.com

     

Downloads

Publicado

28.01.2025

Como Citar

SIMIONI DE BITTENCOURT, Mateus. JULGAMENTO MONOCRÁTICO DE RECURSOS: UMA ANÁLISE DE SUA OBSERVÂNCIA PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ. REVISTA JURÍDICA GRALHA AZUL - TJPR, [S. l.], v. 1, n. 24, 2025. DOI: 10.62248/pcyqq841. Disponível em: https://revista.tjpr.jus.br/gralhaazul/article/view/9.. Acesso em: 15 mar. 2025.