Constitucionalismo Digital Probatório: IA, Ética e Responsabilidade no Processo Civil Brasileiro

Autores

  • José Henrique Siqueira Chianfa Tribunal de Justiça do Estado do Paraná Autor
  • Oto Luiz Sponholz Junior Tribunal de Justiça do Paraná Autor

DOI:

https://doi.org/10.62248/25t9c948

Palavras-chave:

Inteligência Artificial; Constitucionalismo Digital; Provas Digitais; Responsabilidade Civil; Justiça.

Resumo

Este artigo busca examinar alguns dos dilemas éticos e jurídicos decorrentes do uso de inteligência artificial e provas digitais no processo civil, com o objetivo de analisar criticamente os impactos no constitucionalismo digital e na proteção dos direitos fundamentais. Apresenta, por meio de pesquisa bibliográfica e análise conceitual, aspectos relativos à validade, autenticidade e integridade das provas, à busca e apreensão de dados e à responsabilidade civil por danos causados por algoritmos. Conclui que a adoção de mecanismos regulatórios e de verificação é fundamental para assegurar transparência, equidade no acesso à Justiça e estabilidade jurídica.

Biografia do Autor

  • José Henrique Siqueira Chianfa, Tribunal de Justiça do Estado do Paraná

    Técnico Judiciário no TJPR. Graduando em Direito pela UEL.

  • Oto Luiz Sponholz Junior, Tribunal de Justiça do Paraná

    Juiz de Direito no TJPR. Especialista em Direito Societário pela UFPR. Mestre em Direito pela UNICURITIBA. Doutorando em Direito Empresarial pela UNICURITIBA. Ex-Auditor do TJDPR e ex-advogado.

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Publicado

05.05.2025

Como Citar

SIQUEIRA CHIANFA, José Henrique; SPONHOLZ JUNIOR, Oto Luiz. Constitucionalismo Digital Probatório: IA, Ética e Responsabilidade no Processo Civil Brasileiro. REVISTA JURÍDICA GRALHA AZUL - TJPR, [S. l.], v. 1, n. 28, 2025. DOI: 10.62248/25t9c948. Disponível em: https://revista.tjpr.jus.br/gralhaazul/article/view/178.. Acesso em: 13 maio. 2025.