COMPARATIVO INTERNACIONAL SOBRE A IGUALDADE DE GÊNERO NO PODER JUDICIÁRIO
DOI:
https://doi.org/10.62248/wjqwy461Palavras-chave:
Igualdade de gênero; Poder Judiciário; Práticas inclusivas.Resumo
Este artigo investiga a igualdade de gênero no Poder Judiciário, enfatizando a importância das práticas inclusivas para melhorar a qualidade da justiça e fortalecer a confiança pública. Através de uma metodologia comparativa, este estudo analisa diferentes abordagens adotadas em diversos países para promover a diversidade de gênero nos sistemas judiciais. A análise abrange exemplos de países nórdicos, como Suécia e Finlândia, conhecidos por suas políticas progressistas de igualdade de gênero, bem como exemplos de nações como Ruanda, que implementou quotas significativas para mulheres no judiciário como parte de seus esforços de reconstrução pós-conflito. O estudo também considera experiências de países como Canadá e Estados Unidos, onde a nomeação de juízes leva em conta a diversidade e a inclusão, e discute como essas práticas impactam a representação feminina nos tribunais superiores. No contexto dos Estados Unidos, examinamos ainda as associações profissionais e programas de mentoria destinados a apoiar as mulheres juristas em sua progressão de carreira. Identificamos práticas que podem ser adaptadas ao contexto brasileiro, sugerindo que políticas como quotas de gênero, programas de mentoria e estratégias de nomeação que enfatizem a diversidade podem ser aplicadas para tornar o judiciário brasileiro mais inclusivo e representativo. Estas abordagens não apenas ajudam a equilibrar a representação de gêneros, mas também enriquecem a jurisprudência com uma variedade mais ampla de perspectivas e experiências, o que é essencial para a justiça administrada. Além disso, discutimos como as barreiras persistentes, como a conciliação entre a vida profissional e pessoal, podem ser superadas com políticas adequadas, contribuindo assim para uma maior participação feminina no judiciário. Este artigo destaca a importância de um compromisso contínuo com políticas de igualdade de gênero e sugere que a adoção dessas práticas pode melhorar significativamente a qualidade da justiça e a percepção de legitimidade das instituições judiciais no Brasil.
Referências
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