MULHERES NO JUDICIÁRIO: BARREIRAS INVISÍVEIS NA CARREIRA DA MAGISTRATURA ENFRENTADAS PELA JUÍZA NEGRA E COMO ULTRAPASSÁ-LAS

Autores

  • Alessandra Brustolin Universidade Estadual do Norte do Paraná -UENP Autor https://orcid.org/0000-0002-1844-5273
  • Apoema Carmem Ferreira Vieira Domingos Martins Santos Universidade Estadual do Norte do Paraná -UENP Autor
  • Elisiane Minasse Escola da Magistratura do Paraná - EMAP Autor

DOI:

https://doi.org/10.62248/r9yyhg10

Palavras-chave:

magistratura; equidade de gênero e racial; barreiras estruturais; interseccionalidades; decolonialidade.

Resumo

O trabalho problematiza o tradicionalismo das instituições a partir das relações de gênero. A visão tradicional elitista se manifesta na observação e interpretação através de suas lentes, experiências de pessoas historicamente marginalizadas e com realidades e pontos de vista muito diferentes. Com isso, busca-se lançar luz às barreiras invisíveis na carreira da magistratura enfrentadas pela juíza negra. A pergunta central é: em que medida juízas negras encontram barreiras invisíveis na carreira da magistratura? Foi utilizado o método dedutivo, orientado pela teoria do ponto de vista de Patrícia Hill Collins. Os resultados demonstram uma série de barreiras com as quais se defrontam as juízas mulheres e cujo agravamento se dá a partir da lente interseccional. É possível perceber que a estrutura da carreira do Judiciário foi desenhada para privilegiar a manutenção de poder da heterocisnormatividade. Não obstante os avanços e medidas de equidade, ainda há um longo caminho a ser percorrido diante da solidez da estrutura que   sempre   coloca grupos vulnerabilizados em desvantagem. Foi possível concluir que o olhar para essas estruturas de poder e reconhecer as desigualdades é o ponto de partida. E reconhecer o sujeito com base nas suas diferenças a partir de uma perspectiva decolonial parece ser o caminho.

Biografia do Autor

  • Alessandra Brustolin, Universidade Estadual do Norte do Paraná -UENP

    Doutoranda e mestre em Ciência Jurídica pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). Professora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) - Toledo – PR.  Bolsista CAPES. Lattes: http://lattes.cnpq.br/7897449138181057 

  • Apoema Carmem Ferreira Vieira Domingos Martins Santos, Universidade Estadual do Norte do Paraná -UENP

    Juíza de Direito no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Mestranda pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). Especialista em Direito Público e Tributário.

  • Elisiane Minasse, Escola da Magistratura do Paraná - EMAP

    Juíza de Direito do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.

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Publicado

28.01.2025

Como Citar

BRUSTOLIN, Alessandra; CARMEM FERREIRA VIEIRA DOMINGOS MARTINS SANTOS, Apoema; MINASSE, Elisiane. MULHERES NO JUDICIÁRIO: BARREIRAS INVISÍVEIS NA CARREIRA DA MAGISTRATURA ENFRENTADAS PELA JUÍZA NEGRA E COMO ULTRAPASSÁ-LAS. REVISTA JURÍDICA GRALHA AZUL - TJPR, [S. l.], v. 1, n. 25, 2025. DOI: 10.62248/r9yyhg10. Disponível em: https://revista.tjpr.jus.br/gralhaazul/article/view/122.. Acesso em: 15 mar. 2025.